Uma sugestão de onde buscar dinheiro para o auxílio emergencial

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Ninguém precisa concordar, mas a sugestão foi dada ao presidente da República pelo ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT). A fonte de dinheiro para juntar R$ 45 bilhões necessários ao pagamento de ao menos três parcelas de R$ 600,00 aos brasileiros necessitados do auxílio emergencial pode vir do recolhimento de uma contribuição. Não seria um imposto. A proposta é que o governo cobrasse 1% sobre os patrimônios maiores que R$ 7 milhões. E faria a emissão de títulos de dívidas públicas de longo prazo, na condição de que o Banco Central comprasse na proporção de que fosse necessário, 80, 100 ou 120 bilhões. De acordo com o ex-ministro, esta medida alteraria em menos de 5% o volume geral da dívida, com a característica de serem títulos de longo prazo, com juros pré-fixados. E olhe que Ciro é conhecido por ser adepto da austeridade fiscal, inclusive não cansando de se gabar que quando foi governador do Ceará não teve um dia de déficit nas contas do Estado.


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