Terminal de passageiros é insuficiente para suportar as demandas, diz TCC sobre Aeroporto

Compartilhe;

O terminal de passageiros do Aeroporto Regional de Maringá já está defasado desde antes em relação à demanda futura proposta. Logo, será necessário um estudo mais elaborado da atual área para um aproveitamento mais completo em uma futura ampliação. É o que revela Daniel Mendes de Catunda Sales ao apresentar recentemente a monografia do Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia Civil na UEM. No estudo orientado pela professora Carolina Garcia, Daniel relembra que ao final de 2015 o aeroporto maringaense tinha 629 passageiros na hora-pico e já apresentava gargalos. O trabalho “Análise e dimensionamento do terminal de passageiros do Aeroporto Regional de Maringá-PR” é uma pesquisa que vale como referência para análises futuros sobre o local. Ainda em relação a 2015, diz o ex-estudante e agora engenheiro, se naquele ano, com um pouco mais de 875 mil passageiros anuais, “a situação do aeroporto já se encontrava em subótima, em 2030, com quase o dobro de passageiros, fica nítida a necessidade de uma ampliação”.
Mencionando o tamanho total do terminal de passageiros, ele cita que a infraestrutura, de 4.094m2, contrasta com a dimensionada, de 11.424,2m2. Ou seja, é “menor que a metade do dimensionamento, que vai de encontro a uma previsão, também do governo, de 12.242,42m2 em 2035”. Daniel se propôs avaliar a atual situação do terminal de passageiros e dimensionar uma nova área para as novas demandas do lugar. Utilizou métodos quantitativos e econométricos para previsão da demanda futura (10 anos), além dos métodos de dimensionamento para a demarcação dos componentes do terminal com base na procura de daqui alguns anos. Com a pesquisa, observou que o atual espaço é insuficiente para suportar as demandas atuais e futuras.


Compartilhe;