
Se o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) já está cambaleando e oferecendo a cada dia mais munição à oposição, o partido da imprensa golpista, ou PIG, como bem definiu o falecido jornalista Paulo Henrique Amorim, deve subir o tom das críticas a partir de agora. E o motivo é que nesta segunda-feira a base aliada de Bolsonaro na Câmara Federal jogou a toalha e disse não acreditar que há mais tempo de aprovar as reformas administrativas e tributária antes das eleições de 2022. Como até o reino mineral (parafraseando Mino Carta) sabe que, do jeito que foram propostas, ambas as reformas interessam ao baronato, é de se imaginar que o jornalismo crítico se imponha especialmente nos telejornais. É esperar para ver.