
Ainda abalados e indignados com os novos fatos envolvendo a morte do advogado Alaor Gregório de Oliveira, alguns vereadores se posicionaram na sessão de hoje na Câmara de Maringá. Onivaldo Barris (PSL) disse que ficou surpreso ao saber que o advogado estava acolhido na clínica de idosos interditada sob suspeita de maus tratos. Barris leu trecho de declarações de uma ex-funcionária da clínica. Segundo ela, os idosos sofriam constantes formas de violência física e psíquica. Na opinião do vereador, situações como a morte de Alaor e de outros idosos que passaram pelo local requerem mais atenção do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (CMDI). Fazendo uma mea culpa, Barris, que é idoso, admite não ter averiguado o estabelecimento denunciado. Ele entende que o Conselho precisa ter uma “atuação mais firme a respeito destes fatos que ocorrem”. Também se confessando pasmo com o caso, o presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PP), solicitou um minuto de silêncio em homenagem a Alaor. Hoswsokawa afirmou que o advogado, um ex-militante do antigo PMDB e um dos fundadores de uma ONG em defesa da igualdade racial, prestou relevantes serviços ao Legislativo como procurador jurídico, tendo sido muito querido pelos servidores da Casa.