
Embora a proposta de se adotar o voto impresso nas eleições, plebiscitos e referendos tenha sido rejeitada ontem pela Câmara Federal, três dos quatro deputados maringaenses votaram favoráveis à PEC.
Dois deles, Luiz Nishimori (PL) e Sargento Fahur (PSD), ainda contrariaram a orientação dos líderes de ambos os partidos. Ricardo Barros votou pelo voto impresso, mas o PP havia liberado a bancada. Enio Verri (PT) votou contra a proposta, seguindo recomendação da sigla petista.
Rejeitada, a PEC será arquivada. O resultado foi uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, sem apresentar provas, quase todos os dias acusa de ser passível de fraude o sistema de votação por meio da urna eletrônica, além de provocar ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.
A PEC precisava de no mínimo 308 votos para ser aprovada, mas teve 229, ou seja, faltou o apoio de 79 deputados. A proposta rejeitada havia sido apresentada pela deputada Bia Kicis (PSL). Os 64 parlamentares, muitos inclusive ligados à base governista, contribuíram para a derrota do presidente.