
Pessoas que apoiam a iniciativa da Rede Cross Hospital Dia, com a participação de empresários, de bancar o tratamento precoce gratuito contra a Covid-19 para pessoas carentes em Maringá, convocaram para esta terça-feira (16), a partir das 8 horas, uma manifestação no estacionamento da catedral na frente da Câmara. O motivo do protesto é a atitude da vereadora Professora Ana Lúcia (PDT), que protocolou pedido no Ministério Público pedindo uma investigação sobre o caso, uma vez que a prescrição de medicamentos visando prevenir ou amenizar os sintomas iniciais da doença, incluindo remédios como a hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina, não tem comprovação científica. A vereadora argumentou ainda que o tratamento precoce põe em risco a saúde destas pessoas e que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem o protocolo para o atendimento a pacientes da Covid-19. A 14ª Promotoria de Justiça determinou investigação sobre o caso. No protesto de hoje, os manifestantes irão pedir o tratamento precoce e a volta ao trabalho já, de todas as categorias. Isso, num momento em que somente no final de semana foram identificados 551 novos casos de Covid-19, com 15 pessoas mortas. Os cientistas não cansam de insistir que o único caminho para contornar a pandemia é a vacinação em massa. Considerado pária no mundo, o Brasil pode, segundo especialistas, chegar a 500 mil mortos pela doença até o final deste ano. Número que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece como genocídio.