Protestar é um direito, mas querer o pensamento único tem nome ….

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Em plena fase mais dura da pandemia, manifestação convocada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro foram as ruas, neste domingo, em todo o Brasil, inclusive em Maringá (foto “O Fato Maringá”), provocou aglomeração em alguns momentos, mostrou vários participantes sem máscara, atacou o Supremo Tribunal Federal, e, por parte de alguns dos manifestantes, defendeu a intervenção militar no Brasil. Ir para as ruas apoiar um presidente faz parte da democracia. Neste caso, estamos falando da defesa de um dos poderes, o Executivo. O que não faz parte é pedir o fechamento do STF, neste caso o Judiciário. E o pior: intervenção militar é ditadura e ditadura é calar uma voz discordante. Ou seja, o contrário da democracia. Como explica o jornalista Rapha Prado, impor um único pensamento tem um nome: Fascismo. Segundo ele, isso já é grave por si só e fica ainda pior quando políticos eleitos na democracia defendem esta ideia. Em tempo: o protesto em Maringá, segundo os organizadores, foi motivado principalmente pela defesa da reabertura do comércio.


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