
A 14ª Promotoria de Justiça de Maringá instaurou procedimento para questionar a Rede Cross e outros envolvidos no que diz respeito à chamada para atendimento e tratamento da Covid-19 oferecidos à “população carente”. A decisão da promotora Michele Nader é conseqüência do ofício protocolado no Ministério Público, no final de semana, pela vereadora Professora Ana Lúcia (PDT), para quem “não é possível compactuar com ações que possam resultar em graves riscos à saúde pública”. A promotora quer saber os detalhes sobre o tratamento oferecido, questiona se existe comprovação científica dos medicamentos a serem utilizados, pergunta se há a realização de testes para a confirmação da doença, e ainda indaga qual a conduta a ser adotada caso o paciente com febre e mais dois sintomas da doença (condição que indica gravidade) necessite de imediata intervenção clínica, uma vez que a iniciativa informa não haver internação e nem leitos de UTI no local. Só para relembrar: um grupo de empresários de Maringá e a Rede Cross Hospital Dia divulgaram, na cidade, que a empresa estaria prestando atendimento gratuito precoce para pessoas carentes com sintomas da Covid-19.