
Professores do magistério estadual paranaense estão fazendo hoje (30) manifestações nas principais cidades para lembrar o massacre ocorrido nesta data, 34 anos atrás. Em Maringá, a mobilização ocorre na praça Raposo Tavares, nas imediações do terminal de transporte coletivo. Era 30 de agosto de 1988 quando a Polícia Militar, sob o comando do então governador e hoje candidato à reeleição ao Senado, Álvaro Dias, reprimiu violentamente uma greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação. Os grevistas lutavam por melhores condições de trabalho, salários dignos, investimentos para as escolas públicas de qualidade e contra as formas de violência praticadas pelos governos. A manifestação era no Centro Cívico (Centro dos Poderes), em Curitiba. PMs usaram cavalos, cães e bombas de efeito moral para reprimir o ato. O saldo foi centenas de pessoas feridas. A repercussão, amplamente negativa, marcou para sempre o currículo político de Álvaro Dias. A mobilização de hoje tem o sugestivo nome de “Do luto à luta”. Está prevista uma panfletagem e uma mobilização simbólica denunciando a violência do governo atual, de Ratinho Junior, que, segundo os educadores, desvaloriza e precariza ainda mais a educação pública.