Pode entrar na pauta hoje projeto de ajuda aos pobres e vulneráveis

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Projeto de lei que já está na Câmara de Maringá prevê o pagamento, pela Prefeitura do Município, de um auxílio que beneficie, dentro das famílias de baixa renda, pessoas de pobreza e vulnerabilidade extremas. A proposta é que os R$ 600,00 sejam pagos em três parcelas mensais de R$ 200,00. A sugestão inicial do prefeito Ulisses Maia (PSD) seria beneficiar cerca de 7 mil famílias de baixa renda, mas vereadores da Frente Parlamentar em Defesa do Emprego e Renda no Contexto da Pandemia conseguiram convencê-lo a ampliar a faixa de contemplados para em torno de 9.900 famílias. Os cálculos desta ampliação levaram em conta, segundo a vereadora Professora Ana Lúcia (PDT), dados cadastrais que encampam informações como população na faixa de zero a 89 reais de renda per capita e população de R$ 89,00 a R$ 178,00. A matéria deve entrar na pauta da sessão desta terça-feira, 30, em regime de urgência. Longe do desenho midiático que exalta Maringá por ser a melhor cidade para se viver, a situação de pobreza ainda é muito séria. De um total de 120 mil famílias do município, mais de 30 mil estão no CADUnico, o instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda a partir das características da residência, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outras. Além das 30 mil famílias inseridas no Cadastro, existem aquelas que a Assistência Social não alcança e mais os cerca de cinco mil trabalhadores informais na cidade, dos quais poucos devem constar no CADUnico. O projeto para beneficiar esta população se soma ao pacote do Auxílio Emergencial Maringá apresentado pelo prefeito na semana passada, já aprovados em primeira discussão, criando benefício aos profissionais do setor de eventos, a suspensão do pagamento de tributos no primeiro semestre e o auxílio para profissionais há um ano sem poder trabalhar.


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