Piauí faz aquilo que Brasília deveria mas não faz. E não se sabe por quê

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Se foi caso pensado ninguém sabe (apenas desconfia-se), mas o fato é que, devido à falta de ajuda financeira efetiva do governo federal aos empresários na pandemia, a pressão dos empregadores apelando para abrir as portas de seus estabelecimentos, muitos deles com a corda no pescoço, é cada dia mais cruel. Os funcionários que dependem do transporte coletivo para irem ao trabalho têm medo de se contaminar. No meio deste perrengue, os prefeitos e governadores “mediando” a situação, mas muito deles tendo a sensata posição de ouvir a opinião dos cientistas antes de tomar qualquer decisão. A verdade é que nada disso ou quase nada estaria acontecendo se o presidente da República agisse como agiu, por exemplo, o governo do Piauí, que anunciou um pacote de medidas para ajudar empresários do setor de eventos, bares e restaurantes, e também para dar suporte aos trabalhadores do segmento. Os empresários terão um novo Refis para dívidas de ICMS e IPVA, com redução de juros, multas e parcelamento maior; a suspensão, por 90 dias, do pagamento do Simples Nacional das competência de março, abril e maio; e a concessão de novas linhas de financiamento da Agência de Fomento do Piauí, no valor de R$ 50 milhões, para micros e pequenos empreendedores. Para os funcionários do setor, o governo do Piauí prometeu auxílio de R$ 1.000,00. O secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, explicou que a ajuda vem socorrer um dos setores mais afetados pela pandemia, ficando proibido de receber público enquanto a ocupação das UTIs não diminuir.


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