Um aplicativo para fazer o registro de irregularidades e violações de direitos dos trabalhadores, lançado na última quinta-feira, foi desenvolvido por um professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR) em Astorga, que também é pesquisador ligado ao Observatório das Metrópoles de Maringá, entidade vinculada à UEM. Ricardo Luiz Töws (foto) fazia estágio de pós-doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2019, quando o supervisor dele, Orlando Alves dos Santos Junior, professor da UFRJ, apresentou a ideia inicial do app a um grupo de pesquisa. Töws trouxe a concepção para o câmpus avançado do IFPR em Astorga, onde desenvolveu o aplicativo junto com Bruno Strik, professor da área de Tecnologia da Informação do Instituto. O dispositivo vai ser utilizado pela população da cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana a fim de facilitar a denúncia contra a violação de direitos dos trabalhadores, feitas principalmente por agentes públicos. Mas, o app pode ser baixado gratuitamente por qualquer usuário do Google Play. Pelo aplicativo, é possível inserir, no momento da ação, o local no mapa, o tipo de violação, se apreensão em depósito ou rua, detenção, extorsão e outras formas de violência. Também permite identificar o perpetrador da ação, tirar fotos e “subir” no app para demonstrar os eventuais atos. O projeto que permitiu desenvolver o dispositivo envolve a parceria do Instituto Federal do Paraná (IFPR) em Astorga com o Observatório das Metrópoles, UFRJ e o Movimento Unido dos Camelôs (MUCA). Em breve, será assinado um termo de cooperação entre o IFPR e a UFRJ visando à manutenção e o acompanhamento dessa ação, bem como outras que poderão ser feitas em conjunto, colocando a tecnologia a serviço da população.