No Estado omisso e corrupto, desmatamento corre solto

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) denunciou ontem que pelo terceiro mês seguido houve recorde no alerta de desmatamento na Floresta Amazônica brasileira. Foram quase 1.200 quilômetros quadrados de área verde perdidos. Nas 10 unidades de preservação mais atingidas em maio, a área destruída equivale a mais de 9 mil campos de futebol. Número é o pior desde 2016 e 41% maior em relação a maio do ano passado. A explicação para tanta destruição é a sensação de impunidade entre os madeireiros. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles lutam juntos contra a proteção ambiental. Salles, o passador de boiadas, enfraqueceu a fiscalização, dificultou a aplicação de multas e a condenação de infratores. Com isso, campeia o sentimento de terra de ninguém.


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