Os motoristas do transporte coletivo urbano e metropolitano de Maringá decidiram adiar a greve de 24 horas que estava marcada para hoje. A paralisação visava forçar as empresas TCCC e Cidade Verde a negociar o pagamento da reposição salarial dos últimos dois anos e de um montante a título de participação nos resultados, mas que, na realidade, segundo o sindicato, diz respeito a uma situação ocorrida em 2016 quando os trabalhadores pediam vale alimentação e a empresa propôs pagar, como PPR, o valor fixo acumulado a cada seis meses. O Sinttromar alega que os motoristas resolveram aguardar nova audiência agendada para esta terça-feira. Dela participarão o sindicato, o poder público e judiciário e as empresas. Há quem interprete que a liminar dada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na sexta-feira foi um duro golpe para os trabalhadores. Em resposta a um mandado das empresas, o desembargador Célio Horst Waldraff obriga o Sinttromar a manter 70% da frota circulando em alguns horários e 50% em outros, além de proibir bloqueio nas entradas e portarias da TCCC e Cidade Verde, assim como forçar a ocupação das instalações das empresas.