A morte de Alaor Gregório de Oliveira (foto), na última sexta-feira, em Maringá, virou caso de polícia, uma vez que a Promotoria de Defesa do Idoso e a própria Polícia Civil investigam alguma relação do falecimento com maus tratos na clínica onde o advogado de Maringá era acolhido. Alaor foi transferido para o hospital no dia em que a casa de repouso foi interditada e a dona do estalecimento presa. Em entrevista à RPC (Globo), a promotora Michele Nader disse que o advogado, de 77 anos, tinha vários ferimentos, processo infeccioso, apresentando quadro de maus cuidados. Conforme ela, alguns dos ferimentos eram bem profundos, de muito impacto. O atestado de óbito revela como causa da morte inflamação generalizada desencadeada por infecção, além de pneumonia, úlcera de pele e demência. Sob anonimato, uma ex-funcionária disse à repórter Solange Riuzim que viu Alaor sendo maltratado várias vezes. Caso a morte seja comprovada em consequência dos maus tratos, será o segundo idoso a ir a óbito na clínica. O primeiro, Eurico de Abreu, um homem de 91 anos, faleceu pelas complicações da fratura do fêmur. A morte dele desencadeou a investigação que resultou no fechamento do local e na prisão da proprietária.