
Na próxima quinta-feira, 4 de novembro, a chapa “Algo Novo Maringá” vai apresentar oficialmente os advogados Marco Alexandre de Souza Serra e Francielle Lopes Rocha (presidente e vice) como concorrentes ao comando da OAB local em oposição ao grupo atual. O lançamento ocorrerá às 19 horas, no MPB Bar, Zona 4.
Marco e Fran (foto) apostam num trabalho diferente porque entendem que a entidade deixou de ser representativa de sua classe para ser mera arrecadadora, afastando-se das advogadas e advogados cujas necessidades são insuficientemente atendidas pela instituição. A Algo Novo, surgida de um movimento do mesmo nome, propõe fazer uma gestão transformadora da OAB Maringá, fundada por exemplo na valorização da advocacia e defesa das prerrogativas, representatividade e democracia internas, transparência e gestão participativa, e na defesa da sociedade e do estado democrático de direito.
Marco Alexandre é advogado criminal, doutor em Direito Penal, pós-doutor em criminologia e professor, com forte atuação na militância a favor de movimentos sociais. Também se dedica à pesquisa nas áreas de Direitos Humanos, Direito Penal, Direito Processual Penal, Criminologia e História da Questão Criminal. Integra o Instituto de Pesquisa, Direitos e Movimentos Sociais (IPDMS) e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), entre outras organizações sociais e científicas.
Fran Rocha é sócia fundadora do escritório Rocha & Spiguel Sociedade de Advogadas e Advogados, mestra em Ciências Jurídicas, advogada especialista em Direito das Famílias e Sucessões e Direito LGBTI+. Ela preside a Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB Subseção Maringá.
A disputa será no dia 25 de novembro, uma quinta-feira. O blog lembra que a Ordem dos Advogados do Brasil sempre foi um expoente em defesa da democracia nas grandes articulações nacionais contra o avanço do reacionarismo. Na curta e frágil história da democracia brasileira, a entidade já esteve na linha de frente em movimentos como o das “Diretas Já” (pelo fim da ditadura militar e a volta das eleições diretas) e o dos “Caras Pintadas” (pelo impecheament do presidente Fernando Collor de Mello). Tem sido, agora, no governo Bolsonaro, uma voz firme contra as manifestações de ameaça à democracia.