Como o assunto está na imprensa e nas redes sociais, os vereadores não tiveram como deixar de falar hoje sobre o projeto de lei quanto ao uso do nome social pelos transexuais empregados pela Câmara e a Prefeitura Municipal. Falaram até mais que na sessão anterior, quando o PL foi votado. Dava para perceber que havia um acordo interno para que o tema não fosse mais polemizado. Ao menos em plenário. Mas, alguns vereadores se sentiram motivados a justificar os votos. Talvez a fala mais enblemática tenha sido a do Doutor Manoel Sobrinho (PL), valendo-se da experiênia de vida e de política dele. O vereador (foto) frisou que a OAB e a imprensa são grandes defensoras da liberdade de expressão e responsáveis por vivermos num estado democrático de direito. Aliás, estas duas entidades são sempre vigilantes, conforme assegurou. A menção à OAB se deu pelo fato de a subseção local da Ordem ter repudiado em nota a rejeição do projeto. Nota, aliás, criticada por alguns vereadores hoje. Manoel lembrou que o documento foi assinado por três mulheres, fato que merece, segundo ele, profundo respeito. Manoel diz aprende muito com as críticas e comentou que o Parlamento é a casa do debate, pois representa a sociedade. “Maringá precisa dizer que elegeu 15 vereadores e está preocupada com as causas sociais”, finalizou.