
Com a colaboração prestimosa e afetiva de alguns amigos e amigas, acresço à relação de ontem mais alguns nomes de servidores da Universidade Estadual de Maringá que tiveram as vidas levadas pela doença que o jornalista Fábio Campana chama de “a peste”.

A primeira funcionária morta pela Covid-19 foi a aposentada Maria Lúcia Dantas, de 70 anos, psicóloga que atuava no Ambulatório Médico e de Enfermagen (AMB). Ela havia se aposentado em abril de 2018 e faleceu em 2020.

O professor colaborador Anderson Antônio da Silva Gualberto morreu no dia 20 de novembro de 2020. Tinha 37 anos. Ele estava lotado no Departamento de Agronomia. Ficou internado na Santa Casa de Maringá durante 16 dias e não tinha comorbidades. Segundo informações de amigos à época, outros familiares de Anderson foram infectados pelo novo Coronavírus, mas apenas ele apresentou uma forma mais agressiva da doença.

No dia 21 de dezembro, quatro dias antes do Natal, morreu a técnica em Laboratório Elizete Rosa dos Santos, de 54 anos. Ela era bastante conhecida no câmpus, “sempre com sorriso largo no rosto” como descreveu uma amiga. Trabalhou por último no Departamento de Ciências Morfológicas (DCM). Conforme uma fonte, no dia anterior à morte Elizete conversou com o marido por chamada de vídeo, o que levou familiares e amigos aguardarem pela alta hospitalar dela, uma vez que a funcionária também tinha saído da intubação. A oxigenação estava boa, mas de repente caiu muito e Elizete foi a óbito em questão de horas. A foto que abre este texto é do jornal Brasil de Fato.