Indefinição sobre vacina gera atrito

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Foto: Shutterstock

Em nota nesta quarta-feira, o Sindicato dos Bancários de Maringá criticou a Prefeitura Municipal pelo fato de a Secretaria de Saúde ainda não ter se comprometido a disponibilizar vacinas contra a Covid-19 para a categoria. A entidade invoca que os funcionários dos bancos estão na linha de frente desenvolvendo trabalho essencial para a população, além de lembrar ter conseguido do Ministério da Saúde, após longa batalha, a inclusão dos bancários nos grupos prioritários para receber a imunização.

O sindicato diz lamentar profundamente que quem está colocando obstáculo é a prefeitura, que não definiu até agora se irá reservar 20% das doses disponíveis à categoria. “Falta sensibilidade e inteligência aos gestores municipais por algumas razões bem claras. Primeiro, ao imunizar os bancários, além de garantir a vacinação de um público que vem sofrendo durante esta pandemia, por estarem na linha de frente, totalmente expostos, garante a continuidade da realização de um serviço essencial à população”, diz o comunicado.

Ainda segundo a nota, por outro lado se evita a proliferação do vírus nesses ambientes, pois é sabido que as agências são ambientes totalmente fechados, lacrados, sem qualquer tipo de ventilação e locais de grande aglomeração de pessoas.

Para o sindicato, a Secretaria de Saúde reúne condições de atender o pedido iniciado no final do ano por meio de diversas reuniões e ofícios. A entidade afirma ter inclusive o respaldo da Câmara Municipal, que aprovou requerimento determinando a inclusão dos bancários entre grupos prioritários. À categoria, o sindicato informa que continuará negociando com o município.

O fato é que as cidades e Estados que se recusam a inserir os bancários na lista dos prioritários para a vacinação contra o coronavírus o faz por entenderem que estes trabalhadores podem ser contemplados pelo critério atual da imunização por idade. De qualquer modo, até o dia 7 de julho, segundo a Rádio CBN Maringá, cerca de 70% dos bancários da cidade ainda não tinham sido vacinados. Naquela data, estavam recebendo a 1ª dose pessoas com idade mínima de 37 anos (hoje está em 34).


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