Falhas encontradas na obra do Condomínio da 3ª Idade na cidade de Prudentópolis farão que a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), responsável pela gestão do empreendimento, tenha que tomar medidas de correção urgentes, a serem feitas pela empresa de engenharia contratada. Reunidas em um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), as imperfeições na obra com 40 residências incluem falhas na execução, em desconformidade ao que havia sido medido, além de algumas discrepâncias quanto à qualidade. Havia entulho em áreas não destinadas a essa finalidade. Documentos relativos ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e ao Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho da Indústria da Construção não estavam no canteiro de obras. O item referente à construção de castelo d’água foi retirado do projeto básico sem que tenha ocorrido qualquer justificativa e sem demonstração de como o valor seria compensado. Prazos de execução não foram respeitados. A apólice do seguro garantia não foi apresentada na data estipulada no contrato. Finalmente, segundo a inspetoria encarregada da fiscalização, feita em outubro de 2021, houve opção pela contratação integrada que não se encaixa na definição do próprio Regulamento Interno de Licitações e Contratos da Cohapar. E que o processo de licitação não apresentou a estimativa de quantitativos, apenas o anteprojeto. Diante disso, o conjunto de recomendações emitidas obriga a Cohapar a ter que acionar a empresa contratada para que sejam feitas as correções expostas. Caso haja atraso nas correções ou não atendimento, a companhia deve aplicar as sanções cabíveis e não deve ser dado o recebimento definitivo da obra.