Chamado de hegere, Moro é desmascarado em suas parcialidades

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Formado por juristas, advogados, juízes e professores, o Grupo de Prerrogativas “Prerrô” e o Instituto Joaquin Herrera Flores estão lançando “O Livro das Parcialidades”, para falar sobre a quebra de imparcialidade por parte do ex-juiz Sérgio Moro e sua equipe da Força Tarefa do Ministério Público Federal de Curitiba. A obra é a segunda de uma trilogia. Sobre a Lava Jato, a certeza dos responsáveis pela obra é de que a operação “se transformou em um “enunciado performativo”, a ponto de parcela considerável da comunidade jurídica aderir à tese de que os fins justificam os meios, o que se pode ver, no âmbito da Força-Tarefa do Ministério Público, pelas declarações de Deltan Dallagnol de que garantias processuais são “filigranas” e o “que vale é a política”, tudo simbolicamente representado pela declaração de que a Força-Tarefa do MPF assumiu um lado na política, escolhendo entre o diabo e o coisa ruim, deixando explícito que optaram pelo então candidato Bolsonaro”. “O livro das suspeições” abriu a trilogia. Desta vez, a publicação traz 29 textos produzidos por 37 autores. Os organizadores do livro, Lenio Luiz Streck, Marco Aurélio de Carvalho, Carol Proner e Fabiano Silva dos Santos, explicam, na apresentação da obra, que por estarmos no século 21 “é que parece mais bizarro que tenhamos que lembrar, a todo momento, que a imparcialidade é uma ‘coisa sagrada no campo do direito’ e que o ex-juiz Moro se comportou como um herege”. A publicação tem 228 páginas e foi lançada pela Editora Telha, do Rio de Janeiro. O e-book pode ser baixado gratuitamente no site do grupo Prerrô ou na página do Instituto Joaquin Herrera Flores. Para solicitar uma versão impressa, visite o site da Editora Telha.


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