
A decisão do Ministério Público do Rio Grande do Sul, de investigar o prefeito de Bagé (RS), Divaldo Lara (PTB), por ter alterado a ordem dos grupos na vacinação contra a covid-19, pode levar o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), a refletir sobre a sanção do projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal. Os vereadores decidiram autorizar a antecipação da vacina para os professores e funcionários das escolas públicas e privadas do município da quarta para a segunda fase. Em Bagé, o prefeito, contrariando o PNI (Plano Nacional de Imunização), determinou que profissionais de segurança, entre eles policiais militares, civis e agentes penitenciários, recebessem a primeira dose antes de outros grupos prioritários. Para o MP, alterações no planejamento, de gestão do Ministério da Saúde, não podem ser feitas por gestores municipais, independentemente do mérito. Procuradores investigam se houve crime de improbidade administrativa. No caso de Maringá, os vereadores, para contornar qualquer problema de ordem legal na lei, autorizaram a imunização dos educadores junto com os idosos de 60 a 69 anos.